As redes sociais eram uma excelente oportunidade que se transformou numa praga. Muito por perderem o foco naquilo em que se propunham ser. Como o Facebook a ligar comunidades, o Instagram a partilhar fotografias, o LinkedIn a criar ligações profissionais. Todas elas se transformaram numa mão cheia de nada.
Atualmente, as redes dão resposta a algoritmos treinados para maximizar o envolvimento, promover opiniões programadas (como o X do Elon), promover conteúdo que seja mais rapidamente consumido. O facto de se ver um vídeo de um acidente não significa que se adore acidentes e sangue. O facto de se ver um vídeo do AV não significa que apenas se queira coisas populistas de extrema-direita.
O desvirtuar é tão grande que as redes querem ser um AIO (all-in-one). Não quero dar os meus dados todos a uma empresa privada. Quero uma rede para fotografia, outra para micro-blog e por aí fora. Na diversificação é que está o ganho, cada uma com as suas potencialidades e virtudes.
Hoje as redes são apenas veículos de ideias tóxicas e de desinformação. Com gente a destilar ódio porque atrás de um écran ninguém lhes toca.
O Fediverso tem sido uma boa descoberta. Talvez por haver poucos utilizadores, por terem vindo apenas os moderados e educados.
Não existe um algoritmo a promover conteúdos desenfreadamente. Existe interoperabilidade entre plataformas, o que é excelente. Peca pela fraca adesão, mas é um caminho. Sabemos que a adesão em massa leva a uma diminuição da qualidade dos utilizadores.
Não sei se o Fediverso é o futuro mas claramente eu já reduzi em muito as redes sociais e graças ao fediverso. Passei a ler mais e a dar mais atenção a quem me rodeia.
As redes sociais eram uma excelente oportunidade que se transformou numa praga. Muito por perderem o foco naquilo em que se propunham ser. Como o Facebook a ligar comunidades, o Instagram a partilhar fotografias, o LinkedIn a criar ligações profissionais. Todas elas se transformaram numa mão cheia de nada.
Atualmente, as redes dão resposta a algoritmos treinados para maximizar o envolvimento, promover opiniões programadas (como o X do Elon), promover conteúdo que seja mais rapidamente consumido. O facto de se ver um vídeo de um acidente não significa que se adore acidentes e sangue. O facto de se ver um vídeo do AV não significa que apenas se queira coisas populistas de extrema-direita.
O desvirtuar é tão grande que as redes querem ser um AIO (all-in-one). Não quero dar os meus dados todos a uma empresa privada. Quero uma rede para fotografia, outra para micro-blog e por aí fora. Na diversificação é que está o ganho, cada uma com as suas potencialidades e virtudes.
Hoje as redes são apenas veículos de ideias tóxicas e de desinformação. Com gente a destilar ódio porque atrás de um écran ninguém lhes toca.
Concordo com tudo até aqui.
Tenho um pequeno problema com o termo “redes sociais” - para mim a minha família é uma rede social, a mesa de café é outra, a turma da escola, os colegas do trabalho… e eletronicamente o email e a usenet, para mim, também são redes sociais.
Mas para simplificar, vamos continuar a considerar redes sociais todas aquelas a que te referiste e excluir o email e usenet, irc, xmpp…
O Fediverso tem sido uma boa descoberta. Talvez por haver poucos utilizadores, por terem vindo apenas os moderados e educados. Não existe um algoritmo a promover conteúdos desenfreadamente. Existe interoperabilidade entre plataformas, o que é excelente. Peca pela fraca adesão, mas é um caminho. Sabemos que a adesão em massa leva a uma diminuição da qualidade dos utilizadores.
Eu também me tenho empolgado e tenho mesmo alguma esperança que o fediverse (ou algo parecido) venha a triunfar, mas talvez de uma forma menos óbvia - um pouco à imagem do linux e do software livre: talvez por não ser o “mais popular” possa permanecer apenas para alguns “parvos” que acham que alguma decência é uma coisa a valorizar (desculpem o sarcasmo).
Não sei se o Fediverso é o futuro mas claramente eu já reduzi em muito as redes sociais e graças ao fediverso. Passei a ler mais e a dar mais atenção a quem me rodeia.
Hehe. Bom para ti (a sério, acho mesmo que é o resultado desejado - desta vez não é sarcasmo). Eu vou no sentido exatamente contrário porque dispendia zero nas tais redes sociais e agora gasto algum tempo no fediverse.
Ainda estou a ver se valerá a pena…
Posso partilhar uma conclusão a que estou a chegar e que me deixa triste, ou apreensivo?: Tenho-me sentido mais amargo, mais cínico… Pode ser deste meu envolvimento com as “terríveis redes sociais” (o fediverse) - o que me afastaria definitivamente disto e permanecia apenas com mail e usenet, talvez XMPP, quando valer a pena como sempre fiz - ou pode ser das notícias que sigo (com RSS)… vivemos num mundo muito triste e feio ultimamente!.. e o futuro (pelo menos imediato) não me inspira grande esperança!
As redes sociais eram uma excelente oportunidade que se transformou numa praga. Muito por perderem o foco naquilo em que se propunham ser. Como o Facebook a ligar comunidades, o Instagram a partilhar fotografias, o LinkedIn a criar ligações profissionais. Todas elas se transformaram numa mão cheia de nada.
Atualmente, as redes dão resposta a algoritmos treinados para maximizar o envolvimento, promover opiniões programadas (como o X do Elon), promover conteúdo que seja mais rapidamente consumido. O facto de se ver um vídeo de um acidente não significa que se adore acidentes e sangue. O facto de se ver um vídeo do AV não significa que apenas se queira coisas populistas de extrema-direita.
O desvirtuar é tão grande que as redes querem ser um AIO (all-in-one). Não quero dar os meus dados todos a uma empresa privada. Quero uma rede para fotografia, outra para micro-blog e por aí fora. Na diversificação é que está o ganho, cada uma com as suas potencialidades e virtudes.
Hoje as redes são apenas veículos de ideias tóxicas e de desinformação. Com gente a destilar ódio porque atrás de um écran ninguém lhes toca.
O Fediverso tem sido uma boa descoberta. Talvez por haver poucos utilizadores, por terem vindo apenas os moderados e educados. Não existe um algoritmo a promover conteúdos desenfreadamente. Existe interoperabilidade entre plataformas, o que é excelente. Peca pela fraca adesão, mas é um caminho. Sabemos que a adesão em massa leva a uma diminuição da qualidade dos utilizadores.
Não sei se o Fediverso é o futuro mas claramente eu já reduzi em muito as redes sociais e graças ao fediverso. Passei a ler mais e a dar mais atenção a quem me rodeia.
Concordo com tudo até aqui.
Tenho um pequeno problema com o termo “redes sociais” - para mim a minha família é uma rede social, a mesa de café é outra, a turma da escola, os colegas do trabalho… e eletronicamente o email e a usenet, para mim, também são redes sociais.
Mas para simplificar, vamos continuar a considerar redes sociais todas aquelas a que te referiste e excluir o email e usenet, irc, xmpp…
Eu também me tenho empolgado e tenho mesmo alguma esperança que o fediverse (ou algo parecido) venha a triunfar, mas talvez de uma forma menos óbvia - um pouco à imagem do linux e do software livre: talvez por não ser o “mais popular” possa permanecer apenas para alguns “parvos” que acham que alguma decência é uma coisa a valorizar (desculpem o sarcasmo).
Hehe. Bom para ti (a sério, acho mesmo que é o resultado desejado - desta vez não é sarcasmo). Eu vou no sentido exatamente contrário porque dispendia zero nas tais redes sociais e agora gasto algum tempo no fediverse.
Ainda estou a ver se valerá a pena…
Posso partilhar uma conclusão a que estou a chegar e que me deixa triste, ou apreensivo?: Tenho-me sentido mais amargo, mais cínico… Pode ser deste meu envolvimento com as “terríveis redes sociais” (o fediverse) - o que me afastaria definitivamente disto e permanecia apenas com mail e usenet, talvez XMPP, quando valer a pena como sempre fiz - ou pode ser das notícias que sigo (com RSS)… vivemos num mundo muito triste e feio ultimamente!.. e o futuro (pelo menos imediato) não me inspira grande esperança!